quarta-feira, 30 de novembro de 2011

Vejinha SP destaca teste de receptividade de obesos na cidade.


Teste da receptividade a obesos

Não faltam cadeiras desconfortáveis, lojas com roupas feitas só para magros e discriminação no trabalho

Da esquerda para a direita: Elena Mesa Marquez, Marcelo Alves Germano, Roberto Labate e Márcia Ornellas

Com 90 quilos distribuídos em 1,65 metro de altura, a executiva Márcia Ornellas já passou por constrangimentos em shoppings. Uma vez, ao observar vitrines, foi recebida com uma frase à queima-roupa da vendedora: “Nossos modelos só vão até o 44”. Lojas de roupas estão entre os ambientes temidos por grande parte dos obesos, assim como várias situações da vida social. Para avaliar como são tratados e atendidos, VEJA SÃO PAULO convidou a executiva Márcia, o designer Roberto Labate, também acima do peso, e um casal dentro das medidas para um teste ao redor da metrópole. As duas duplas percorreram mais de vinte endereços na capital para checar possíveis diferenças no atendimento.
DUPLA 1

Elena Mesa Marquez
■ Profissão: compradora técnica de uma empresa multinacional do ramo automotivo
 Idade: 29 anos
■ Altura: 1,75 metro
 Peso: 63 quilos
■ Manequim: 38
Marcelo Alves Germano
■ Profissão: gerente financeiro da SP Escola de Teatro
■ Idade: 27 anos
■ Altura: 1,75 metro
■ Peso: 71 quilos
■ Manequim: 40

DUPLA 2

Márcia Ornellas
■ Profissão: executiva de uma multinacional farmacêutica e modelo plus size
 Idade: 39 anos
 Altura: 1,65 metro
■ Peso: 90 quilos
 Manequim: 48
Roberto Labate
■ Profissão: designer e empresário. Já fotografou para o catálogo de lojas GG, como Kauê
■ Idade: 31 anos
■ Altura: 1,80 metro
■ Peso: 112 quilos
■ Manequim: 50
PRIMEIRA PARADA: LOJAS DE ROUPAS
Duplas só entraram em locais que não teriam peças da numeração de Márcia e Roberto
RUA OSCAR FREIRE E ARREDORES
CarminTrack and FieldTufi Duek e Planet Girls — Os funcionários foram simpáticos e trataram os quatro com atenção semelhante
Avaliação: atendimento bom
Carlos Miele — A dupla GG chegou primeiro. A vendedora foi formal, explicou que a numeração é limitada e logo deixou Márcia de lado para atender Elena, que ouviu a funcionária tomar um sermão de sua superiora: “Quando for assim, não perca tempo. Avise qual é a numeração e atenda o outro casal”. À reportagem, a empresa disse que “lamenta o ocorrido” e que agirá para que ele não se repita
Avaliação: atendimento ruim
SHOPPING FREI CANECA
Hering — Os atendentes exageraram ao insistir em elogiar o caimento de roupas apertadas para Márcia e Roberto
Avaliação: atendimento razoável
Simulassão — A vendedora mostrou as maiores peças, mas não forçou a barra quando viu que não serviam
Avaliação: atendimento bom
Calvin Klein — Após ver que não havia nada para Roberto, o vendedor o trocou por Marcelo. Com Márcia, foi pior: a vendedora sumiu. “Deve estar esperando eu ir embora”, disse a executiva. A grife declarou que as próximas coleções terão numeração até 50
Avaliação: atendimento ruim

SEGUNDA PARADA: BALADAS DA MODA
Glamourosas, caras e conhecidas pelas hostesses implacáveis com quem está malvestido, as casas noturnas DiscoMynt e B4 (essa última considerada “pré-balada”), todas na Zona Oeste, receberam os dois pares da mesma maneira. Os funcionários foram simpáticos, apresentaram os preços da noite e convidaram todos para conhecer o interior da casa
Avaliação: atendimento bom
TERCEIRA PARADA: ACADEMIAS DE GINÁSTICA
Para esse item do teste, Márcia e Roberto foram juntos a três academias: aBio Ritmo da Avenida Paulista, a Runner de Moema e a Body Company, na Vila Mariana. Em todas elas, houve um tour para conhecer as dependências e uma apresentação de diversos pacotes. Obesos eram exceção entre os frequentadores, mas os atendentes insistiram em dizer que recebem gente de diversos perfis e que seus programas de emagrecimento são eficientes
Avaliação: atendimento bom
QUARTA PARADA: SELEÇÃO DE EMPREGO
Elena e Márcia visitaram algumas das lojas do Shopping Villa-Lobos com vagas fixas e temporárias para vendedoras

Colcci — Foi o maior contraste entre os locais visitados. Márcia odiou: “confirmaram que tinha vaga, mas ninguém sorriu e uma moça me olhou dos pés à cabeça com hostilidade”, disse. Elena adorou: “Quando pedi informações, um vendedor interveio e chamou o gerente, que disse que eu era o perfil procurado”.
Avaliação: atendimento ruim

AnimaleTNGForumM. Officer e Le Lis Blanc — Funcionários atenciosos esclareceram para as duas os trâmites da seleção para a equipe de vendas
Avaliação: atendimento bom
Osklen — para Márcia, disseram que o recebimento de currículos para vendas havia se encerrado e sugeriram a vaga de estoquista. Já Elena foi atendida pelo gerente, que afirmou que poderia tentar encaixá-la direto nas entrevistas
Avaliação: atendimento ruim

O aperto dos gordinhos em São Paulo


O aperto dos gordinhos em São Paulo

Proporção de obesos passou de 11% para 15% desde 2006, mas a cidade ainda acolhe mal esse público

Daniel Bergamasco | 30.11.2011

 Ben Ludmer - capa 2245

O comediante Ben Ludmer, de 140 quilos: vetado na montanha-russa e em alguns outros brinquedos dos parques
Fernando Moraes
Com 26 anos, 1,79 metro de altura e 140 quilos, o comediante Ben Ludmer passa por apertos diários em seu cotidiano na cidade. “O problema já começa no elevador cheio, com olhares tortos quando o gordo quer entrar”, conta ele, que cita em seguida a frustração de não poder andar em montanhas-russas de parques de diversões nem se acomodar nas poltronas apertadas de teatros. “É por isso que prefiro estar no palco”, brinca o ator, que apresenta bem-sucedidos shows de stand-up no Shopping Higienópolis, nos quais se celebrizou por fazer graça sobre a própria circunferência. Em julho, ao estender a piada para a plateia e usar como exemplo um espectador também rechonchudo, acabou levando um soco no rosto, o que lhe mostrou quanto o tema é sensível.
Segundo dados do Ministério da Saúde, o paulistano está engordando. E rápido. O porcentual de moradores da metrópole com sobrepeso — ou seja, índice de massa corporal (IMC, ou peso dividido pela altura ao quadrado) maior que 25 — passou de 44,3% em 2006 para 48,5% em 2010 (são 51,1% dos homens e 46% das mulheres). Se considerados apenas os obesos, de IMC superior a 30, o salto é de 11% para 15% no período. Pois, mesmo com uma população na qual os esbeltos e os chamados normais logo poderão se tornar minoria, são muitos os desafios do dia a dia. Comprar roupas sem cara de avô é sempre difícil e há, muitas vezes, discriminação na hora de procurar emprego. “São situações que fazem com que muitas pessoas se privem da vida social”, diz a endocrinologista Claudia Cozer, coordenadora do Núcleo de Obesidade do Hospital Sírio-Libanês. “Tem gente que, em vez de se cuidar, acaba trancada em casa, triste e comendo ainda mais.” 

Adequação: poltrona com 90 centímetros de largura no metrô


Adequação: poltrona com 90 centímetros de largura no metrô
Para avaliar como anda a relação da cidade com quem não está em dia com a balança, VEJA SÃO PAULO convidou quatro paulistanos, dois magros e dois gordos, para um teste. Na experiência acompanhada pela reportagem, o tratamento foi bom, por exemplo, em academias de ginástica, das quais muitos fogem por estar fora do padrão médio dos frequentadores, e em baladas da moda, como Mynt e Disco, conhecidas pelas hostesses implacáveis com quem está malvestido. Mas esse tapete vermelho não se repetiu em algumas lojas de roupas com numerações limitadas. Na Carlos Miele da Rua Bela Cintra e na Calvin Klein do Shopping Frei Caneca, os menos delgados foram logo deixados de lado pelos atendentes, que preferiram dar atenção ao outro par.
Para quem vive em São Paulo, as dificuldades podem ser as mais prosaicas. Carlos Miranda (1,75 metro e mais de 140 quilos), produtor musical, perdeu a conta de quantas vezes causou estrago ao se apoiar em balcão de vidro em lojas. “Outro dia, fui comprar tênis na Vila Madalena e, quando me encostei, o apoio quebrou na hora”, diz. Já Sérgio Montes (1,73 metro e 102 quilos), o DJ Catatau, da festa Trash 80’s, sofre com cadeiras fixas em lanchonetes e praças de alimentação, nas quais muitas vezes seu corpo acaba prensado. Para a atriz e diretora Eliana Fonseca (1,72 metro e peso não revelado), o pior são as restrições menos objetivas, como o julgamento alheio. “Parece que o excesso de peso virou falha de caráter”, observa. “O policiamento em cima da saúde faz muita gente esquecer que ser gordo não é uma escolha.” O endocrinologista Marcio Mancini concorda. “A pessoa é vista como culpada e não como vítima, o que é injusto”, afirma ele, que é chefe do Grupo de Obesidade do Hospital das Clínicas. “Mesmo que a força de vontade seja fundamental para emagrecer, há que considerar que não é tão fác
Maison Spa: a vendedora Roseli Santos e a proprietária Carla Folloni


Maison Spa: a vendedora Roseli Santos e a proprietária Carla Folloni
Uma pesquisa de 2010 do Hospital do Coração (HCor) que ouviu exclusivamente paulistanos e cariocas mostrou que a maior parte dos 600 entrevistados não se casaria com uma pessoa gorda. Essa rejeição ocorreu mais na classe A (66%) que na classe B (44%). Em outro ponto do questionário, 81% disseram acreditar que o excesso de peso interfere nas relações de trabalho. “De fato, mesmo sendo velado, o preconceito existe”, admite o headhunter Gutemberg de Macedo. “Muitos contratantes acham que esses empregados têm maior propensão a ficar doentes e a deixar a empresa na mão.” O próprio governo estadual causou polêmica recentemente ao vetar professores concursados da rede pública de ensino por sofrerem de obesidade, já que a doença causa ou agrava várias outras, como diabetes e hipertensão. Após o debate do caso na imprensa e a crítica de entidades como a Ordem dos Advogados do Brasil, os reprovados foram reavaliados e a maior parte, enfim, assumiu o cargo.
Uma lei proposta pelo deputado Rogério Nogueira, do PDT, em vigor desde 2008, obriga cinemas, teatros, casas de shows e empresas de transporte público a assegurar, no mínimo, duas cadeiras especiais, mais espaçosas, para quem precisar delas. Com isso, vagões e estações de metrô ganharam assentos de 88 centímetros de largura e com capacidade para suportar 300 quilos (os demais têm 50 centímetros). Em casas de espetáculos como Credicard Hall e Citibank Hall, quem é obeso pode solicitar lugares maiores antes de comprar o ingresso, sem ter de pagar mais por eles. Já a rede de cinemas Cinemark admite que ainda está se adaptando. Em apenas parte de suas salas, o braço de algumas cadeiras pode ser levantado para que o espectador tenha mais espaço. Os complexos lançados a partir do ano que vem terão poltronas para gordinhos, e parte das plateias atuais será adaptada. O Procon lembra que quem não consegue usufruir o ingresso devido a esse aperto deve reivindicar a devolução do dinheiro. “Mas, por incrível que pareça, não recebemos reclamações assim de obesos, ao contrário do que acontece com cadeirantes, já habituados a reivindicar seus direitos de acessibilidade”, diz Andrea Sanchez, da diretoria do órgão de defesa do consumidor.
Na moda, quem excede as medidas ainda sofre para achar algo arrojado, mas isso tem mudado a passos lentos. Na companhia de redes tradicionais como as camisarias Varca, forte em trajes sociais, e Kauê, com peças mais esportivas, uma série de novos estabelecimentos ganhou espaço com roupas modernas. “Os modelos do tipo saco de batata, que eram confortáveis e só, estão sendo substituídos por itens que poderiam ser achados em qualquer loja”, afirma Renata Vaz, a paulistana mais influente do mundinho fashion GGG. Ela é a criadora do blog Mulherão, que tem 
300.000 acessos mensais, e do Fashion Weekend Plus Size, evento que chega à quinta temporada em fevereiro, pela primeira vez com dois dias de desfiles em vez de um. “Na última edição, foram dez marcas”, contabiliza. “Nesta, estabeleci o limite em vinte, mas a demanda é crescente.” A Maison Spa, com sede em Moema e filial aberta há três meses nos Jardins, é repleta de artimanhas para ganhar esse mercado. Seus provadores têm espelhos sutilmente côncavos, para afinar o reflexo da cliente, e a iluminação é preparada para não evidenciar imperfeições. A vendedora Roseli Santos, com medidas comparáveis às da clientela, costuma circular com um pote de bombons e balas de goma entre as araras. “O açúcar ajuda a fechar a venda”, explica. 

Show no Citibank Hall, onde também há assentos especiais: lei facilitou o processo de inclusão

Show no Citibank Hall, onde também há assentos especiais: lei facilitou o processo de inclusão
Principal top model nesse padrão no país, a paulistana Mayara Russi está fazendo história. Protagonizou a primeira campanha GGG da lingerie Duloren, empresa que lançou suas linhas em tamanhos plus size há quatro anos e hoje vê esse nicho representar nada menos que 55% de suas vendas. Na foto, impensável no catálogo da marca anos atrás, a modelo mostra sem pudor o seu corpo, coberto apenas por calcinha e sutiã. A publicidade ousada foi feita para ajudar muitas das pessoas que se escondem sob roupas de corte desleixado.
Ao mesmo tempo, a cidade também está cheia de gente que busca a autoaceitação correndo atrás do corpo perdido. Só o tradicional Vigilantes do Peso, por aqui desde os anos 80, alardeia que seus 16.000 frequentadores paulistanos perderam juntos 113 toneladas em 2010. Há grupos menos conhecidos, como os Comedores Compulsivos Anônimos, uma das opções gratuitas para quem procura um caminho sem medicamentos nem cirurgia. A reportagem acompanhou uma reunião numa sala da Igreja de São Judas Tadeu, na Zona Sul. Baseado nos princípios dos Alcoólicos Anônimos, como “Só por hoje”, o encontro mostrou ser uma boa forma de trocar experiências, das mais divertidas às mais dramáticas. Os relatos de perda de peso são animadores: “8 quilos”, “16”, “40”.
Vem mais por aí. Um projeto de lei do vereador Paulo Frange, do PTB, tenta implantar no município o programa Obesidade Zero, de autoria do nutrólogo Daniel Magnoni, diretor de nutrição do Instituto Dante Pazzanese. Nele, são propostas ações mais amplas e coordenadas para adequar a silhueta da população, que vão de educação nutricional nas escolas até incentivos tributários para a instalação de barracas de frutas nas ruas, oferecendo opções baratas à comida rápida e gordurosa. Os legisladores deveriam levar a sério esse tipo de debate. Criar uma capital menos hostil a seus moradores GG é uma questão de cidadania, de respeito ao próximo e também uma bela oportunidade de negócios.




Nelma Penteado, a diva da autoestima, lança livro para mulheres GG


Nelma Penteado, a diva da autoestima, lança livro para mulheres GG


AleGGria é o novo livro de Nelma Penteado, para mulheres lindas, gostosas, amadas, poderosas e muito felizes com o peso que tem.


 



A publicação de um livro que trate das mudanças e avanços num mundo GG é inédita, partindo de uma escritora brasileira.

Nelma Penteado, que é colunista da revista Beleza em Curvas, é magérrima e lindíssima, e compreende como poucos os desejos e anseios das mulheres de quaisquer tamanhos, isso como fruto de sua experiência como palestrante para o público feminino no Brasil e no mundo, tendo ao longo dos anos falado a quase dois milhões de mulheres. Com seu carisma extra grande, a bela vem influenciando mudanças positivas no comportamento das mulheres e modificando a forma em que se vêem, ajudando-as a restabelecer uma nova relação de 'autoamizade', confiança e amor próprio.
Nelma, da qual sou fã incondicional e declarada, escreveu também, dentro desta temática, juntamente com sua filha Carolina, o livro "A menina que pensava que era feia". Além de outros títulos consagrados como "Esposa Amante", "A arte da sedução" e "Massagem Sensual como você nunca viu". Todos mais que recomendados por esta editora que vos fala.


Sobre o livro: O preconceito com pessoas acima do peso é evidenciado desde a infância. O bullying é um trauma na vida de muitas dessas pessoas. Em relação às mulheres, o trauma começa na escolha das roupas, sapatos e corte de cabelo adequado para o rosto mais redondo.

Nesse sentido, hoje, a realidade das gordinhas já evoluiu bastaste e a ideia de algumas marcas, revistas, agências de modelos plus size e especialistas é tornar o que possa parecer “trauma” uma realidade aceitável tanto para a mulher como para a sociedade.

Nelma Penteado, especialista em técnicas de sedução para mulheres, escreveu o livroAleGGria – Linda, gostosa, amada, poderosa e muito feliz com o peso que você tempensando na beleza GG e aplicou seus conhecimentos sobre autoestima da mulher como forma de motivar esse público


ACESSORIOS QUE DISFARÇAM OS QUILINHOS A MAIS


Pois é, meninas. Se a genética não nos ajudou, os acessórios ajudam… e muito na hora de disfarçar aquelas gordurinhas extras! Por isso, abuse de colares compridos (eles criam a ilusão de um tronco mais esticado) ou brincos angulares (eles valorizam as linhas retas do rosto e acabam com aquele formato rechonchudo que a gente detesta).
Outra coisa importante é sempre desviar a atenção dos nossos defeitos. Braços gordinhos? Use pulseiras que ressaltam suas mãos e disfarçam aquela flacidez que fica evidente na hora que de dar tchau. Você tem quadril largo, mas seu corpo possui curvas? Opte por um broche na altura da cintura. Fica lindo!


Abuse dos acessórios

Pegue carona nos acessórios e melhore qualquer produção. Pode ser um colar, uma bolsa ou um par de sapatos...

Se você é gordinha e evita usar acessórios para não correr o risco de sair de casa parecendo uma árvore de Natal, relaxe! A regra número 1 para desfilar sempre linda e não cometer gafes "fashion" é ter bom senso.

Os acessórios estão aí para dar aquela força no visual, não para atrapalhar! Afinal, eles são perfeitos para levantar um look básico ou equilibrar um visual mais transado. E não tem essa de que mulheres acima do peso precisam se limitar a brincos discretos ou sapatos baixos, como as conhecidas rasteirinhas.

Cheias de charme

Para a consultora de moda Pamela Khan, nenhum acessório é proibido para quem é gordinha. Pelo contrário. "As mulheres podem se servir do que há de melhor no universo da moda. Basta escolher peças que combinem com o seu estilo. E não usar todas as peças ao mesmo tempo, para não poluir o conjunto", diz a especialista. Então, em vez de dar as costas aos acessórios, alie-se a eles — e fique ainda mais irresistível.

Pequenos detalhes, grande diferença!

ÓculosÉ impossível não chamar a atenção com um belo par de óculos. Invista nos modelos com hastes largas. E prefira os de cores neutras, como preto e marrom, que combinam com qualquer produção.

Bijuterias
Use brincos longos, colares compridos que imitam decote em V, braceletes e anéis, pois eles realçam o visual. Dependendo da roupa, não coloque tudo junto. Se usar brincos chamativos, poupe no colar. Já se preferir um colar mais elaborado, invista em brincos discretos.

Faixas
Não está com a menor vontade de arrumar o cabelo mas não quer comprometer o resto do visual? Aposte nas faixas largas. Além de práticas, elas rejuvenescem o visual. As estampadas dão graça aos looks básicos.

Cintos
É preciso tomar muito cuidado com esse tipo de acessório, para não marcar as gordurinhas localizadas. Os cintos de elástico são uma boa opção e podem ser usados logo abaixo do busto, para definir a silhueta. E atenção: com roupas estampadas, opte sempre por um cinto liso.

Sapatos
Abuse de todos os formatos, cores e saltos. A gordinha pode, sim, usar um belo escarpim para complementar o visual. Mas se você prefere sapatos sem salto, há sapatilhas e sandálias bem modernas para enfeitar um look básico. As envernizadas estão com tudo!

Bolsas
Às vezes, elas chamam mais atenção do que a própria roupa. Tenha sempre em mão dois tipos em casa: uma mais básica e neutra, para o dia-a-dia, e uma no tom prata ou preto envernizado, para ocasiões especiais. Os bolsões são a grande vedete.

Mulher com colar

Bijuterias que emagrecem

Bijuterias como brincos, colares e pulseiras ajudam a tirar o foco das gordurinhas localizadas sem precisar de dieta



Aparente ser mais magra!

Não tem coisa pior do que descobrir, cinco minutos antes de sair de casa, que aquele jeans escolhido no começo da semana não passa mais no quadril. Aliás, a camisa que você queria usar também está muito justa. E nem adianta trocar o look por um vestido: os que ainda servem em você agora estão marcando bastante a barriguinha.

Antes que você ligue para o aniversariante fingindo uma enxaqueca terrível, dê uma conferida em suas... bijuterias. Isso mesmo! O acessório certo realiza o milagre que nenhuma dieta consegue: o de fazer você parecer mais magra em segundos. Confira!



Colar  Colar em V


Brincos

Pulseiras

Broche
Foto: Reprodução Ana Maria

Use um broche para destacar a cintura

Opte por um bem colorido ou brilhante, e enganche no cós lateral da calça. Se você estiver de jeans, vale furar o cinto mesmo. Broches de 5 cm de largura (ou mais!) dão um efeito ainda melhor.